Dúvidas/Recados

Cerveja e vinho

Data: 28/09/2012 | De: alisom

estou vendo o blog de vcs e vejo q vcs são bem liberais a varias coisas... musicas e outras coisas q na igreja sao proibidas...
e no caso da cerveja e do vinho? oq vc diz a respeito lembrando q jesus bebeu vinho

Re:Cerveja e vinho

Data: 28/09/2012 | De: Marco A. Zilio

Paz mano... me adicione no Facebook para conversarmos, pois esse é um assunto que não é disponível para a consciência de todos...

Poderia responder aqui o que penso e como vejo esse assunto na bíblia e na historia da igreja protestante, porém creio que alguns me entenderão mau, por causa do "software" deles estarem alienados e formatados para uma consciência critica e esquizofrênica em relação ao Evangelho da liberdade.

Re: Cerveja e Vinho

Data: 04/10/2012 | De: Bruno Daniel Santos

Não diria que eu sou liberal, mas sim que tenho minha consciência em paz, e isso é muito importante, quando busca-se viver em Cristo, o Espírito Santo habita em nossa consciência, de maneira que ele fala diretamente conosco, e isso é muito mais importante que qualquer doutrina.
A respeito das bebidas... Você pode revirar a bíblia e você não achará texto algum proibindo, na verdade Paulo recomendou a Timóteo que bebesse vinho.
Tem gente que diz que o vinho daquela época não tinha álcool o que eu considero absurdo, pois sem geladeira e vedação perfeita, como impedir a fermentação? A própria palavra diz que não se pode por vinho novo em odres velhos... A única razão lógica pra isso é que os gases liberados na fermentação aumentariam a pressão dentro até a ruptura.
Agora, não é porque algo não é pecado, que isso deve ser feito. Examine sua própria consciência.... Ficou na dúvida? Não Faça!!!
A palavra recomenda que não se embriague com vinho, onde existe contenda, e também que o obreiro não deve ser entregue ao vinho. Nada justifica que você encha a caraa! É de uma tolice muito grande abrir tal brecha! Mas você não peca em beber uma taça de vinho.
Acho que é isso...

Deus Abençoe.

Re:Re: Cerveja e Vinho

Data: 11/10/2012 | De: Carlos

Bruno com certeza vc não sabe o que esta dizendo.
Acontece que o vinho daqueles tempos, era muito mais fraco do que o vinho que conhecemos hoje. Enquanto uma das razões para isso era a adição de água à bebida, outra razão era a de que o vinho era naturalmente fermentado. Açúcar e fermento não eram adicionados ao vinho. Como não usavam aditivos, a fermentação dependia apenas da ação de fermentos naturais, que não são eficientes o bastante para converter o açúcar em álcool, seria também doce em razão do açúcar não convertido.

O vinho de Jesus é o novo vinho em odres novos: mosto não fermentado.

Outros pontos importantes das escrituras quanto às bebidas com teor alcoólico são as suas conseqüências: provocam brigas e perda do domínio próprio (PV 20:1), empobrecimento (PV 23:20 e 21), contenda (PV 23:29 e 30), mortes (PV 23: 31 a 33), injustiça (PV 31: 4 e 5), corrupção dos costumes decentes (HC 2:15), quem bebe não percebe a volta de Jesus (1 TS 5:5 a 9) e a perda da salvação eterna (1 Co 6:9 e Ap 21:8).

Beber é obra da carne e não fruto do Espírito Santo (GL 5:16 a 23), logo não há como herdar o reino de Deus, pois a carne deseja aquilo que é contrário ao Espírito.

Em Nome de Jesus.
Carlos

Re:Re:Re: Cerveja e Vinho

Data: 11/10/2012 | De: Marco A. Zilio

Carlos que a paz de consciência esteja com você!

Quando Paulo disse em Romanos 14 que os que são mais maduros deveriam buscar não chocar os de “consciência fraca” ou os “débeis na fé”— ele fazia referência ao seguinte tipo de pessoa: ao novo na fé, que vinha de uma cultura pagã, e que ainda tinha hábitos mentais e culturais de natureza idólatra; os quais (os novos na fé), em vendo alguém, por exemplo, comendo qualquer alimento “consagrado a um ídolo”, podem se “escandalizar”.

No livro de Eclesiastes se diz que entre as bênçãos de um homem na terra, está comer gostosamente o seu pão, beber alegremente o seu vinho, e gozar a vida com a mulher que ele ama.

O vinho é tratado nas Escrituras de duas maneiras: como benção de Deus ao homem (veja o Salmo 104); e como algo que, ingerido em excesso, pode ser uma desgraça para o homem (Pv; e vários profetas; e as “bebedices” faladas por Paulo).

Assim, a Escritura judaica não é contra o vinho, mas sim, como não poderia deixar de ser, contra o excesso; como é contra qualquer excesso!

O vinho que Jesus “tirou” da água em Cana, era vinho mesmo, do bom; e, portanto, com o melhor teor de fermentação, como melhor buquê, com a melhor textura, e com o melhor sabor. Não era suco de uva; como também não era suco de uva o vinho usado na “Ceia do Senhor”, no Ágape da Igreja Primitiva, conforme I Co 11, onde Paulo diz que por aquele vinho alguns, bebendo-o em excesso, embriagavam-se; porém, ele apenas manda que retornem à sobriedade, mas não proíbe o vinho. Ao contrário, como qualquer cidadão sadio e normal daqueles dias, e, sobretudo, como homem de consciência adulta em Cristo, Paulo bebia naturalmente; ao ponto de também saber que uma boa dose de vinho todos os dias, poderia fazer com o que o estomago de Timóteo ficasse melhor... especialmente porque as águas disponíveis nas estradas, para os viajantes, nem sempre eram boas para a saúde.

Como porém para nós Jesus é a “Chave Hermenêutica” não só para se entender a Escritura, mas também a vida, a existência, como ela é — então, também para nós, a questão é uma só: Como Jesus se relacionou com o vinho?

Ora, a resposta a esta pergunta recebe a seguinte assertiva: Ele se relacionou com o vinho de um modo refinado, elegante, prazeroso, alegre, e comedido. Foi assim que Ele criou vinho, bebeu vinho e andou com os que bebiam vinho. Ou seja: Jesus tratou o vinho como algo bom, bebeu-o com alegria, ilustrou coisas do Reino com a imagem do vinho, o fez estar presente nas Bodas e nas Festas Escatológicas ou nas festas do perdão, como na parábola do Filho Pródigo, em meio às danças, às musicas, e à festa!

E mais: por tais atos e companhia de pessoas que bebiam vinho, Ele também foi julgado pela religião dos “amigos de Jó”; que são, nos evangelhos, mais do que qualquer outro grupo, os fariseus.

“Bebedor de vinho e amigo de pecadores” — era como o chamavam. E Ele não se envergonhou de nada disso!

Em Lucas 22 Jesus mandou que se tomasse cuidado com as “conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo”.

Assim, Jesus diz que mesmo quem não pratica tais coisas, precisa ficar atento ao “espírito” que delas emana como cultura psicológica, e que acaba por criar uma espécie de imoderação coletiva. Daí Ele falar das “conseqüências” de tais coisas, dizendo que mesmo quem não se entrega à orgia, à embriaguez e às preocupações deste mundo, pode, ainda assim, ser vitimado pelo espírito de tais coisas, que se tornaria uma cultura global, gerando “conseqüências” até para aquele que não as pratica.

Tenho mais a falar porém vou resumir e quero que você tenha respeito pelo meu mano Bruno pois ele tem experiencia e formação em química através da eng. de materiais.

Beber vinho é coisa maligna em três circunstancias apenas:

1ª – quando leva o genuinamente “débil na fé” a se escandalizar; conforme longamente expliquei antes.

2ª – quando a pessoa que bebe o faz sem moderação, caindo no hábito desgraçadamente vicioso; ou escandalizando os fracos na fé.

3ª – quando a pessoa já teve um histórico pessoal ou familiar de vício alcoólatra. Ora, tal pessoa deve saber que “é alcoólatra”, e que não deve beber JAMAIS; pois, para ela, o vinho tem um poder que, por exemplo, sobre mim não tem; embora eu beba muito pouco vinho ou qualquer outra bebida alcoólica.

O que passar disso, meu amigo, saiba: é coisa do diabo; e de quem, em associação a ele, consciente ou inconscientemente, pretende “reduzir ou espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo” — conforme nos disse Paulo; afirmando também o apóstolo que a esses tais ele jamais se sujeitou, a fim de que a liberdade do Evangelho não ficasse sob o domínio do legalismo perverso e sem bom senso.

Nele, em Quem tudo é melhor

Marco A. Zilio

Re:Re:Re: Cerveja e Vinho

Data: 12/10/2012 | De: Bruno Daniel Santos

Olá irmão. Graça e paz. Acho válida sua opinião, fico feliz por você ser esclarecido no assunto. embora eu não mude de opinião, respeito e acho seu modo de pensar válido. Agora quanto ao texto de gálatas, ele cita bebedices como obra da carne, o que eu deixei bem claro no primeiro texto que é injustificável e não a bebida em si… Acredito que o teor de alcool é irrelevante, pois 3 copos de cerveja com 3~4% tem a mesma quantidade que 1 de vinho, ou seja, depende da quantidade consumida e não da bebida em si. Fica na paz… Abraço!

glossolalia

Data: 29/08/2012 | De: anonimo

oração em línguas estranhas ou glossolalia?

Re:glossolalia

Data: 30/08/2012 | De: Bruno Daniel Santos

Depende de cada caso.

Dizer que não tem irmão que se empolga seria mentir, e isso não ocorre só com línguas estranhas, mas com visões, profecias e qualquer outro dom espiritual.

Realmente eu não posso dizer o que é realmente espiritual e o que é emoção. Isso é com Deus, ele conhece a sinceridade dos corações, o que é inadmissível é julgar o que ocorre, pois ai daquele que blasfemar contra o Espírito Santo.

Outro coisa importante é que o espírito age diferente em pessoas diferentes. Você pode ser cheio do espírito falando em línguas estranhas ou em total silêncio. O Espírito que age é o mesmo, porém ele se manifesta de maneiras diferentes de pessoa pra pessoa.

Não se preocupe se seu irmão está virando mortal de cuesta do teu lado, deixe ele que levante voo se for o caso, mas busque ter uma relação profunda com o espírito santo e ele se manifestará sobrenaturalmente na sua vida, de uma maneira ou de outra.

Deus Abençoe.

Re:glossolalia

Data: 31/08/2012 | De: Marco A. Zilio

Aquele que ora em línguas tem um recurso psicoterapeutico extraordinário à sua disposição. É um canal de transbordamento do inconsciente e que expressa a Deus aquilo que não cabe na lógica das palavras. Tudo seja feito com saúde, decência, ordem e para um fim proveitoso.

E não esqueçamos: assim como os fariseus oravam nas praças, em público, para mostrar sua superioridade espiritual, assim também, no meio cristão, muita gente fala em línguas, em público, contrariando I Co 14, pela mesma razão: mostrar a pseudo-espiritualidade.

oi

Data: 27/08/2012 | De: oi

o dizimo em ml 3:10 é utilizavel pro dias de hj?

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